Shell Eco-marathon aprova 25 equipes para disputa nas pistas
Após as inspeções técnicas, protótipos estão aptos para correr atrás da maior eficiência energética
O segundo dia de Shell Eco-marathon chegou ao fim com a classificação de 25 das 39 equipes para a fase de disputa nas pistas. As equipes aprovadas cumpriram todos os critérios das inspeções técnicas obrigatórias e estão aptas para a correr atrás da maior eficiência energética. Na categoria de Combustão Interna (gasolina e etanol), sete das 10 equipes, foram aprovadas. Na categoria Bateria Elétrica, foram 16 de 20 protótipos, classificados. Na mesma categoria, que contava com quatro veículos de Conceito Urbano, um foi aprovado. Já na categoria de Hidrogênio, grande estreia na competição, que tinha dois protótipos inscritos, um foi classificado.
Durante as inspeções, o clima nos boxes era de correria – afinal, as equipes poderiam corrigir eventuais erros e realizar melhorias nos protótipos até o início da tarde e, se passassem pelos critérios de inspeção, seguiriam para a competição logo na sequência. Pedro Lucas, estudante e integrante da equipe da Armac Milhagem UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), conta que, apesar da equipe já ter experiência com o protótipo, estavam receosos. “Nós participamos do Shell Eco-marathon Américas, nos Estados Unidos, com esse protótipo. Ele era novo, então os problemas que encontramos também eram novos. Trabalhamos nele e, aqui no Brasil, conseguimos passar esse mesmo protótipo de primeira em todos os critérios de inspeção. Agora, nossa expectativa é defender o título de campeões da categoria de bateria elétrica”, conta.
Luiz Carlos Martinelli Junior, professor da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e coordenador da equipe Pato a Jato – vencedora de quatro edições da Shell Eco-marathon -, destaca que, para esse ano, a expectativa é se superar ainda mais. “Todo ano é um desafio. Cada edição tem um objetivo e a equipe se prepara muito para isso. Dessa vez, montamos nosso protótipo em 40 dias para estar aqui. Ganhar é uma consequência, o que nós queremos sempre é nos superar”.
Hoje, após os resultados das inspeções, alguns veículos já começaram a ir para a pista para tentar alcançar maior eficiência energética. Nas primeiras tentativas, as equipes que tiveram os melhores resultados, na categoria de combustão interna, foram a IFRS Erechim, que atingiu 716 km/l, e a Pato a Jato, que chegou a 560.2 km/l. E os protótipos de bateria elétrica das equipes ARMAC Milhagem UFMG e Eficem UFSC Joinville atingiram 306 km/kWh e 261 km/kWh respectivamente. Amanhã, a competição continua nas pistas e vence quem percorrer a maior distância com a menor quantidade de energia.
Sobre a Shell Eco-marathon
É a competição global da Shell que convoca estudantes universitários para projetar, construir e operar protótipos de veículos com maior eficiência energética do mundo. Ao longo dos últimos 35 anos, o programa tem dado vida à missão da Shell de impulsionar o progresso, fornecendo mais soluções energéticas mais limpas. Tudo em nome da colaboração e da inovação, à medida que as ideias dos estudantes ajudam a moldar um futuro com menos emissões de carbono. Na 6ª edição brasileira, a competição terá três categorias de energia: Combustão Interna (gasolina e etanol), Bateria Elétrica e Hidrogênio, categoria de estreia na competição. Para serem avaliados, os veículos passam por inspeção técnica e devem percorrer um circuito de cerca de 10km com o mínimo de combustível possível. A equipe vencedora será a que fizer a maior distância com a menor quantidade de energia. Neste ano, a competição vai reunir cerca de 500 estudantes de várias regiões do Brasil e de países como Bolívia, Colômbia, México e Peru.
Na edição de 2022, a equipe Pato a Jato, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), unidade de Pato Branco, se consagrou tetracampeã na categoria de Combustão Interna, com o resultado de 619 km/litro de etanol. Na categoria de Bateria Elétrica, o campeonato premiou a equipe Milhagem, da Universidade Federal de Minas Gerais, que completou o circuito com uma eficiência energética de 312 km/kWh.
Sobre a Shell Brasil
Há 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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