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Você sabe como fazer a sua parte para ajudar a reduzir o lixo eletrônico do planeta?

*Por Letícia Bufarah  

O mundo gera mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano – o equivalente ao peso de 265 baleias-azuis em celulares, notebooks, eletrodomésticos e outras peças eletrônicas descartadas –, na maioria das vezes, de forma incorreta, de acordo com os dados do Monitor Global de Lixo Eletrônico 2020 da ONU. Só que esse cenário catastrófico ainda não para por aí. Em 2030, segundo o mesmo relatório, o lixo eletrônico gerado no mundo chegará a 74 milhões de toneladas anuais.  

Voltando os olhares para o Brasil, conforme estimado pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), os resíduos industriais perigosos gerados anualmente no país correspondem a 2,9 milhões de toneladas; desse total, apenas 600 mil toneladas são descartadas corretamente. Além disso, menos de 3% do volume de e-lixo produzido no Brasil é reciclado, segundo a Green Eletron, gestora para logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos. Isso coloca o país entre os cinco maiores produtores de lixo eletrônico no mundo, atrás apenas da China, dos Estados Unidos, da Índia e do Japão.  

Como é possível constatar, levantamentos e números expressivos não faltam para evidenciar aspectos negativos no modo de lidar com a tecnologia após perder o seu valor (ou antes mesmo do fim da sua vida útil). O pior de tudo isso é que o planeta já sente esses impactos há tempos. Devido às peças de alta performance, os resíduos do lixo eletrônico podem conter substâncias tóxicas e metais pesados – como chumbo, mercúrio, cromo e cádmio –, capazes de contaminar o solo, a água e os alimentos. Por isso, tanto o meio ambiente quanto a saúde humana são afetados.   

Na contramão desse cenário devastador, está a economia ou logística circular. Trata-se de um modelo econômico que objetiva minimizar a extração de recursos e aumentar a eficiência e o desenvolvimento de novos modelos no mercado. Ou seja, um movimento que surgiu justamente para provocar a reflexão e reorganizar a maneira de tratar os produtos ao serem descartados. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria PwC, até 2025, a economia compartilhada deve alcançar a marca de US$ 335 bilhões de market share no planeta.   

Em um país onde existe mais celulares do que pessoas, o serviço de smartphone por assinatura, o chamado Phone As a Service, torna uma forma mais acessível de estar sempre usando as últimas tecnologias e ainda favorecer o meio ambiente. É que o ecossistema criado nesse modelo de negócio promove a reforma de aparelhos para estender sua vida útil. Ou seja, além de pagar menos para ter acesso a celulares de ponta, é possível contribuir para reduzir o lixo eletrônico do mundo.  

Diante do cenário de escassez de recursos que a Terra enfrenta, é fundamental colocarmos cada vez mais em prática uma relação sustentável com nossos dispositivos eletrônicos, até que isso se torne uma regra ao invés de exceção, justamente como o Phone as a Service vem promovendo nos últimos tempos.   

O caminho para a completa conscientização sobre o assunto ainda é longo. Portanto, investir em educação ambiental é condição obrigatória. Só assim a sociedade será capaz de alcançar um sistema econômico com consumidores mais conscientes e modelos de produção e oferta de serviços mais sustentáveis.  

Sobre a Leapfone  

Criada em 2021, a startup Leapfone é pioneira no conceito de Phone as a Service e na oferta de smartphones como novos por assinatura. Por meio de um pagamento mensal recorrente, o usuário tem acesso a aparelhos poderosos com direito à troca anual, seguro e assistência técnica. Dessa forma, o objetivo da empresa é democratizar e facilitar o acesso dos brasileiros a smartphones de ponta, transformando a realidade do mercado de telefonia no país. Mais informações em: https://leapfone.com.br ou @leapfone.  

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